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30 de janeiro de 2017

Cascata do Garapiá


Um lago de águas verdes e cristalinas é o que espera os que se aventuram até a Cascata do Garapiá em Maquiné. Mas não é preciso tanta ousadia para aproveitar este lugar mágico. Um veículo simples e disposição para enfrentar estradas de chão, com pedras pelo caminho é o suficiente. Além de uma pequena caminhada por trilha bem aberta. A ida até o local a partir da pequena zona urbana da sede do município é um passeio à parte. A rústica estrada que leva até o paraíso, rasga vales belíssimos com montanhas altas salpicadas por paredões verticais de pedra, rodeados da mais verde mata atlântica que se esparrama por toda a região. As paisagens reveladas a cada curva são estonteantes, e por vezes tocam o alma dos que reverenciam a natureza em seu estado mais puro. 
Mas o detalhe do percurso traz outras emoções nas constantes travessias pelos cursos dos rios Maquiné e Garapiá.  É comum atravessá-los em singelas pontes rasas, onde uma lâmina d’água transborda constantemente sobre o concreto. Sendo conveniente não se arriscar quando chove um pouco forte. Mas em dias calmos a visão da água cristalina destes riachos que correm sobre leitos de pedra são uma grata surpresa do trajeto. E o ápice das visões idílicas acaba sendo na pequena, mas belíssima queda que despenca de uma parede de pedras, formando um lago em que um intenso tom esverdeado predomina. A moldura formada por rica vegetação do entorno ajuda a criar um ambiente para uma contemplação sem pressa, ou mesmo para o banho em suas águas límpidas e frescas. Uma experiência fantástica para recarregar as energias, ou simplesmente se convencer que a natureza da região ainda pode nos dar muito mais... 



27 de janeiro de 2017

O Forte de Zeca Netto


Dizem que a casa de um homem é o seu castelo. Pode ser. Mas e de um homem de guerra, de luta e ao mesmo tempo um caudilho político, poderia ser um forte?  Pois assim é conhecida a casa do General  Zeca Netto em Camaquã, hoje utilizada para fins mais pacíficos. Com sua construção terminada em 1904 era o lar do importante intendente e líder maragato, que do alto da colina dominava a região e protegia-se dos inimigos. Eram anos de revoltas, e foi de lá que o morador ilustre, no alto de seus 72 anos de idade, juntou um grupo de comandados para, no lombo de cavalos, tomar Pelotas na Revolução de 1923. O poder do Camaquense na então segunda maior cidade do Rio Grande do Sul, durou não mais do que 6 horas da última das três guerras gaúchas, que se estendeu por 11 meses daquele ano. Os posteriores tempos de paz deram suas surras no prédio, que padeceu com o abandono.  Mas o restauro veio e hoje é possível visitar e apreciar seu jardim interno em estilo espanhol, a Biblioteca Barbosa Lessa, o museu e o memorial dedicado ao antigo proprietário. O lenço vermelho, característico de sua facção política, e a bandeira da “liberdade ou morte” empunhada quando da sua ousada epopeia revolucionária, estão à espera dos que quiserem conhecer este interessante personagem. Que em idade de se aposentar, saiu de seu protegido forte para lutar por seus ideais.

 



25 de janeiro de 2017

Uma baleia no Museu


Até barcos foram mobilizados para tentar desencalhar uma baleia jubarte, na beira do mar de Capão Novo em 2010. E conseguiram... Mas, muito ferida, acabou retornando suas 25 toneladas um dia depois, às proximidades da areia de onde não saiu mais viva. Em seu caminho da Antártida, às águas quentes do norte do Brasil onde se reproduz, acabou por se perder chegando à costa gaúcha, onde iniciou o descanso eterno de seu esqueleto. Que agora pode ser visitado em Imbé.  Com muitas informações interessantes, o Museu de Ciências Naturais, vinculado ao Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (CECLIMAR), é agora sua morada para desfrute dos que escolhem este belo programa praiano.  Muito bem montado ao lado de animais empalhados, o conjunto de seus ossos dá a exata ideia do seu tamanho, muito maior que um veículo de passeio. Apreciá-lo faz entender um pouco mais da imensa diversidade que navega nos mares do sul. Mas não é só da água salgada que vem as  coleções do lugar. O ambiente litorâneo um pouco mais longe da faixa de areia é desvendado em sua fauna, flora, geografia e história geológica. Lá se pode conhecer um pouco mais da rica fauna da mata atlântica, que convive lado a lado com uma planície recheada por um verdadeiro colar de lagoas de água doce. E ainda alguns rios e lagunas que chegam até o oceano. A evolução natural da região ao longo dos milhões de anos do nosso planeta, também se faz presente trazendo inclusive os restos mortais de animais que morreram muito antes da baleia deste novo século. Como é o caso do tigre de dente de sabre, e outros contemporâneos dos dinossauros. Um lugar para aprender, e entender o contexto de uma região do sul, simplesmente fantástica. 


23 de janeiro de 2017

Deserto à Beira-Mar


No litoral norte gaúcho, além dos agitados balneários, há muito mais mar. E areia. A paisagem em locais afastados como entre as urbanizadas Tramandaí e Cidreira, remete a um ambiente de amplitude e belas paisagens aos que estendem o olhar para além da estrada a percorrer. O misto de dunas e vegetação que chega até às proximidades da água, proporciona um cenário todo peculiar que as ruas e casas esconderam em boa parte da região, ao longo dos anos. O não muito comum tom esverdeado esverdeado das águas marítimas destes últimos dias, ajuda a compor o visual e tornam a jornada muito mais agradável. E é claro que as altas dunas formadas por somente areia, estão ali perto, e as imagens delas ficarão para uma próxima...



20 de janeiro de 2017

Sol da tarde na Guarita


É preciso subir um punhado de degraus da elevação mais ao sul, para apreciar a torre central que alguém um dia comparou às casinhas de salva-vidas que preenchem as areias do litoral. E a luz da tarde valoriza ainda amais esta singular e bela formação geológica, localizada em Torres. Apreciar a vista lá de cima é uma experiência que não se reduz às demais torres do parque, ou mesmo os prédios da cidade logo após o morro do farol. Ao se girar o olhar em direção ao sul, descortina-se a vista da longa linha retilínea da praia a se perder de vista. Além das dunas ao longe na direção do poente. Uma diversidade de paisagens e imagens, que encanta mesmo os que preferem se prender ao nível do mar. Um lugar para ser visitado várias vezes, pois ainda há muito mais para mostrar...





17 de janeiro de 2017

A bela Cascata do Garapiá


Onde há montanhas fatalmente haverá cascatas. E na serra do mar não é diferente... Há muitas para mostrar, e a do Garapiá fica entre as mais belas com sua queda vertical de altura não muito elevada. O resultado é um lago calmo, onde o tom esverdeado acaba por dar o toque especial a esta preciosidade. Por enquanto o vídeo... 

16 de janeiro de 2017

Belas pinturas na Igreja de San Pellegrino



Ninguém sabe quando e se tudo isso vai terminar... Apesar de que cada um terá sua hora. Mas a ideia do fim dos tempos já foi retratada e descrita por muitas culturas, principalmente em suas manifestações religiosas. Na Igreja de San Pellegrino em Caxias do Sul, o magnífico traço do pintor italiano Aldo Locatelli, preencheu com figuras significativas, uma parte do teto da nave principal. Para formar uma visão sua do julgamento final por parte do todo-poderoso, conforme descrito na bíblia. Mas sua arte vai além do painel principal. Ao redor destes personagens de marcantes expressões, está ainda a compor todo o espaço, 36 quadros que ilustram os versos do hino latino “O dia da ira” ou “o dia do juízo final”. Alguns destes com 2x2 metros de largura podem ser vistos rodeando a pintura principal em cima do altar, com o resto se estendendo por toda a parte superior. Não se sabe se no mundo todo existe outra representação destas estrofes através de uma pintura. A igreja tem muito mais em arte em suas paredes. E a arquitetura do seu prédio com sua torre esbelta e branca se destacam na paisagem urbana. Um lugar para apreciar, refletir, orar, admirar. E é claro mostrar mais e falar mais sobre ele. Muito mais....


13 de janeiro de 2017

Uma ponte, e um suicídio...



Não era uma sexta-feira 13, mas era em janeiro, dia 26. Talvez quente naquele verão de 1909, mesmo com o vento que deveria soprar em cima da ponte Ferroviária sobre o Rio Taquari, na localidade de Barreto em Triunfo. O engenheiro francês Cláudius Mathon, responsável pela notável obra em vias de finalização, caminhava lentamente sobre a estrutura a partir de uma de suas margens. Para a última jornada... Atônito, ele revisara vezes e mais vezes seus cálculos, mas não encontrou o erro que resultaria em um pequeno deslocamento entre as estruturas que saiam de cada margem, pois os pilares não estavam precisamente alinhados. Era o fim. Não poderia admitir este deslize, na rigidez que conduzira o seu trabalho. Terminar seus dias no fundo das águas daquele rio da América do Sul com um tiro na cabeça parecia-lhe ser o destino correto para sua honradez. A história desvendada há pouco chamou a atenção de seus descendentes franceses que a desconheciam, acreditando que uma doença havia lhe tirado a vida. Disseram inclusive, que sua esposa que permanecera no país de origem planejava estar ao lado do marido na conclusão do empreendimento. Mas teve que cair em luto, sem velar aquela pobre alma distante. A bela construção segue firme passado mais de século, recebendo as locomotivas que ainda restam nos dias de hoje. E os barcos que passam entre a obra, e os restos mortais de seu idealizador... 

11 de janeiro de 2017

Morro Alto, Lagoa da Pinguela e as Figueiras


Os três ficam ali, ao alcance do olho até mesmo dos motoristas que passam aceleradamente pela BR 101 no caminho das praias. Mas parar nas suas margens, e entender que esta belíssima região não é somente uma passagem para o mar, pode trazer uma experiência por vezes mais rica dos que as vividas nas longas faixas de areia. A conjunção do campo verdejante e suas solitárias e muitas vezes centenárias figueiras com as lagoas, são um espetáculo em qualquer época do ano. E os morros da serra do mar logo ali, completam um cenário de tranquilidade fornecido por uma riqueza sem fim de paisagens e luzes naturais. Mas é para os que partem de Osório em direção a Maquiné, que o Morro Alto toma conta do pano de fundo, e abraço o casamento das frondosas figueiras com as águas da Lagoa da Pinguela. Um fantástico ambiente de boas vindas aos que chegam da cidade grande, e mergulham em uma região que tem muito mais a mostrar...


6 de janeiro de 2017

Mais trilhas

Neste 2017 que se inicia pretendemos trilhar muitos caminhos... As infindáveis belezas da serra, dos campos, dos vales e do litoral, e a história em monumentos e prédios, erguidos por diferentes culturas continuarão sendo mostrados... Mas ainda é preciso contar muito mais... O extremo sul, a campanha, as riquíssimas missões, os inúmeros vales e rios e suas quedas d' água e os impressionantes campos de cima da serra com os aparados, ainda serão motivo para nossas imagens e histórias. O planejamento já foi feito. E enquanto tomamos fôlego, saindo um pouco do sul (para olhá-lo de fora...), já nos pomos a imaginar as surpresas que encontraremos nesta jornada a partir das próximas semanas. Aguarde. Pois tu sabes que tudo o que desvendarmos neste 2017 traremos pra ti, nos diversos canais de Destinos do Sul...

1 de janeiro de 2017