De 1836, quando o General Neto deu vivas à República Rio Grandense.
A nova nação que surgia como fruto da revolta iniciada no precursor 20 de
Setembro do ano anterior, fez um grupo de pessoas sonhar com a liberdade e autonomia
que, segundo sua crença, só uma república poderia dar. Mas o então império
verde-amarelo foi mais forte e venceu uma batalha que não contava com a
unanimidade dos gaúchos e que durou uma década inteira. O reinado brasileiro seguiu
seu rumo, mas acabou cedendo aos ventos republicanos 45 anos depois, com o fim
da monarquia em 1889. Mostrando que os ideais propostos na esteira da inicial revolta
contra impostos considerados injustos, seguiram fortes nos corações e mentes de
muitos. Os que olham os festejos atuais questionando o porquê de celebrar uma
batalha perdida poderiam aproveitar para aguçar o olhar e ler as palavras
contidas no brasão deste país: “Liberdade, Igualdade, Humanidade”. Será que não
são atuais?
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