Talvez ela
tenha se despedido ainda em vida de seus filhos e netos, que a deixaram descansar
em paz... Debaixo de uma já antiga figueira. Não se sabe ao certo. Apesar de
alguns afirmarem com convicção, que uma índia da tribo Arachane de nome Justa
deu seu último suspiro na hoje denominada Figueira da Paz, em Arambaré. E há
até mesmo, quem tenha visto sua alma vagando por lá... Também não se tem
certeza da idade exata da árvore, que segundo estudos teria mais de 400 anos de
vida. O suficiente para acompanhar a tradição dos índios de deixar seus mortos por
ali, e ver a chegada dos primeiros fazendeiros açorianos nos idos de 1763. Com
o tempo cresceu a cidade com suas casas e moradores, e por fim as pousadas com
veranistas e turistas a se jogarem nas calmas águas da Lagoa dos Patos. E
também desfrutarem da sombra dos 50 metros de diâmetro, da que é considerada a
maior árvore de sua espécie cadastrada no estado. Um lugar para reverenciar a
paz. E a história dos que já vagavam por estas terras em séculos passados.
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