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27 de fevereiro de 2017

Águas de Bacopari


Águas calmas e límpidas no litoral gaúcho, do mar é que não são. Salvo raras exceções. Quem conhece esta nossa região, sabe que somente nas inúmeras lagoas que seguidamente damos a devida atenção por aqui, é que se pode fugir da agitação aquática. Mas a transparência não é em qualquer lugar que se encontra, e é um diferencial da Lagoa do Bacopari em Mostardas. O fundo com areia semelhante à das praias e o fato de ser formada por uma vertente e não por um rio, possibilita a clareza que permite até mesmo a visualização de pequenos peixes. O modesto balneário que a acompanha e vem crescendo, recebe todo ano veranistas dispostos a vivenciar uma experiência longe das ondas. Uma fileira de dunas, que separam por 4 Km esta porção de água doce do mar nesta região servem, junto com uma fileira de cataventos, como pano de fundo a uma paisagem exuberante. Que convida aos milhares que se deslocaram em extensos comboios aos grandes cetros urbanos praianos, a ampliar o seu olhar sobre um lugar que pode mais. Muito mais....




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26 de fevereiro de 2017

Eclipse carnavalesco


E o sol não quis saber se a lua estava de ressaca da festa, neste domingo de carnaval. Chamou-a pra dançar ainda de manhã, apresentando um belo espetáculo natural aos povos do sul. O eclipse do astro rei visto parcialmente no Rio Grande do Sul, encantou quem estava de pé antes do meio dia. Com o auge pouco depois de 11 hs, o disco da sombra lunar tomou parte da nossa estrela principal, deixando o parecido com a versão crescente da parceira, de alguns céus de fim de tarde. As nuvens passantes sobre a capital gaúcha, além de fazer companhia a dupla, facilitaram a observação e a captação de interessantes imagens. Tens outras tomadas a partir do nosso sul? Estão mais bonitas? Manda pra nós. Prometemos que olhamos e, conforme o caso, publicamos aos olhos dos nossos mais de 6.000 seguidores com os devidos créditos. Afinal, a natureza é de todos nós...



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25 de fevereiro de 2017

Fantasias no Museu



Os trajes típicos germânicos, como estes expostos no Museu Histórico Visconde de São Leopoldo na cidade que recebeu o nome deste nobre, podem ser uma opção de fantasia para o Carnaval que se inicia. Por que não. Seria uma opção para os descendentes destes povos, ou mesmo quem tem um apresso a esta nação. Que em outros tempos viu seus filhos atravessarem o oceano, para uma aventura no distante continente americano. A uma primeira vista as vestimentas um tanto recatadas e cobrindo boa parte dos corpos, podem contrastar com o sol do verão. Mas nada que não possa se adaptar aos trópicos, usando a tradição como fonte de inspiração. E para os que preferem a folia nos modernos salões fortemente refrigerados, podem ser uma alternativa interessante. O museu onde estão estas preciosidades é um dos mais equipados a contar a saga da imigração alemã, sendo repleto de objetos, imagens, documentos e histórias. E é claro que mostraremos muito mais deste lugar por aqui...

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24 de fevereiro de 2017

Uma ideia para as pichações do Mercado Público

 
Basta imitar Florença, com suas pichações virtuais. Isso mesmo. Cansados de tanto ter que reparar a eterna arte de desenhar em locais impróprios, os responsáveis por manter a Catedral daquela cidade italiana, resolveram inovar. Disponibilizaram tablets para que os desenhistas de monumentos possam fazer o seu registro de forma virtual, conforme a notícia que tu confere aqui. Talvez a solução do tablet seja cara para os nossos padrões, mas por que não mais virtual ainda? Poderia ser criada uma campanha para que se faça uma pichação sobre uma foto, a ser compartilhada na rede social. Mas claro que estas novas imagens poderiam render muitas polêmicas e reprovações. E a pergunta que fica é se estes grafiteiros seriam tão ousados como o foram ao pichar o segundo andar da fachada do Mercado Público de Porto Alegre, conforme a notícia que pode ser conferida aqui. A clareza das pinturas de uma construção histórica, entendemos que devem ser preservadas no mundo real para que seus detalhes originais sejam apreciados, como já destacamos na postagem "O gado do Mercado Público". Mas talvez a virtualidade possa dar espaço para um acréscimo de qualquer arte, sobre o que já existe sem os prejuízos reais. E por que não propor outras cores, complementos de formas ou efeitos fotográficos, como a foto de cima que recebe o reflexo do sol de uma parede envidraçada. Pode-se té mesmo retornar a alguma originalidade que se perdeu, como a recuperação em imagens digitais de ruínas ou mesmo de prédios mal conservados. Talvez, mesmo com imagens em uma tela de computador ou celular, pichações como as feitas neste patrimônio da capital gaúcha, sejam reprovadas. Mas poderia ajudar a divulgar mais o lugar, para que mais visitantes conhecessem de perto o que nossos antepassados nos deixaram como legado.


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23 de fevereiro de 2017

Túnel Verde de Pinhal


Alguns já estão voltando das areias das praias e outros ainda vão para o feriado do Carnaval, mas em qualquer sentido, um belo trecho da RS 040 os acolhe. O Túnel Verde em Pinhal é muito mais do que uma sombra do verão. As fileiras de eucaliptos, muitos deles plantados na década de 30, formam um corredor de árvores único. Com suas copas a taparem o céu, se estendem por alguns quilômetros nas proximidades do litoral, proporcionando uma deslumbrante visão aos que vão, ou que vem...


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22 de fevereiro de 2017

Caminho para Pedra Branca


Para quem ainda não conhece e não sabe como chegar a este recanto indescritível. Em Terra de Areia está o entroncamento da BR 101 com a Rota do Sol onde estão os 13 primeiros quilômetros do caminho, até uma placa que indica a entrada para Boa União. A partir de então, são mais 14 (finalizando no Km 27) de estrada de chão com trechos com muitas irregularidades e pedras. Mas com paisagens exuberantes, entre passagens em rasas pontes, sobre riachos de águas cristalinas. Vá com calma, e aprecie as vistas deste belíssimo vale.



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21 de fevereiro de 2017

A interessante homenagem de Nova Roma do Sul



Para a imigração italiana que ergueu a cidade, e toda uma região. Talvez alguns já saibam outros nem tanto, mas os colonos deste país europeu chegaram para cultivar a terra em pequenas propriedades familiares. Foi a partir de 1875 que estes pioneiros desbravaram a densa mata virgem para garantir a sobrevivência sua e dos seus. E a cada família era determinado um retângulo de terra suficiente para o seu sustento, depois que colhesse os frutos de seu suado trabalho. Pois este município resolveu homenagear literalmente todos seus desbravadores, com um mapa em que mostra os nomes de cada um dos primeiros detentores de cada lote. Ainda é uma placa simples a indicar a obra que mostra todos os nomes deles, mas o futuro monumento será maior e com as mesmas informações. Uma maneira interessante de contar a história aos visitantes, e aos moradores com fortes raízes na comunidade. Que podem identificar onde exatamente começou a saga da sua gente, no solo do novo mundo...

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20 de fevereiro de 2017

A paisagem do Pinus



Longas fileiras de árvores plantadas em linha fornecem um espetáculo natural com toques de artificialidade... É assim nas proximidades de Pinhal e Cidreira, litoral norte gaúcho. Notícia por conta de um incêndio nos últimos dias, a cultura do pinus elliotti se iniciou em toda esta região nos idos dos anos 70. A madeira desta espécie além de servir para a produção de celulose, base para a fabricação do papel, também fornece uma seiva formada por breu e terebentina, largamente utilizadas como matérias-primas em diversos ramos da indústria química. Os incentivos a este cultivo que perduraram por duas décadas ajudaram a espalhar esta espécie exótica ao nosso ambiente, até mesmo para as áreas urbanas do litoral. Suas finas folhas que ao cair reprimem o crescimento de outras espécies adquirem dourados tons, formando uma visão curiosa deste tipo de floresta. Mas é a imensidão destes geométricos cultivos a beira de estradas que levam a mar, que mostram que as arquiteturas naturais e humanas podem se somar, para diversos fins. Inclusive o de enfeitar uma viagem com o encantamento de suas belas paisagens...





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19 de fevereiro de 2017

O gado do Mercado Público


Açougues no Mercado Público de Porto Alegre existem desde sua inauguração nos idos de 1869. Afinal, a intenção da cidade na época era reunir boa parte do abastecimento de suprimentos em um só local. E as carnes gaúchas é claro que não poderiam faltar. Talvez seja por isso que na decoração interna de uma das entradas estejam em meio outros elementos em estilo Art Nouveau, simpáticas cabeças de gado encravadas na parede. Por estarem em um lugar um tanto alto aos olhares dos transeuntes diários, é provável que passem despercebidas de muitos visitantes deste novo século. Mas estão lá resistindo ao tempo como também o fazem outros ricos detalhes desta emblemática construção. Há muito mais histórias, recantos e encantos que ainda mostraremos aqui. Deste verdadeiro símbolo da cidade que segue desafiando às danças e mudanças do passar dos anos. 






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17 de fevereiro de 2017

Cachoeirão do Rio das Antas


Águas que correm tranquilas entre montanhas podem se transformar rapidamente em quedas caudalosas, em meio a tortuosos caminhos repletos de pedras. É o que acontece no Cachoeirão   do Rio das Antas, na divisa de Nova Roma do Sul e Nova Pádua. Seus imensos pedregulhos distribuídos em toda a largura do leito e por um trecho razoavelmente longo do rio formam vertiginosas corredeiras, e belas pequenas quedas. E em tempos de pouca chuva, como no verão, o espetáculo ganha com a diversidade de voltas e reviravoltas, no baile interminável da impactante correnteza. Um espetáculo imperdível aos que sobem a serra para fugir do calor... Um vídeo mostrando todo este movimento, tu ainda vê por aqui...


































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14 de fevereiro de 2017

A Casa dos Rosa na história de Canoas




Foi com alguns trilhos de trem, provavelmente sobras da ferrovia que passava em frente, que foi possível estruturar com firmeza o segundo andar da casa que Antônio Rosa ergueu em Canoas, para o seu descanso. Na virada para o século XX, famílias abastadas como a dos Rosa, adquiriram quinhões de terra em forma de chácara, para merecidas férias em família.  A posição estratégica próxima à nova estrada de ferro, que ligava a capital gaúcha a colônia alemã em São Leopoldo, oferecia todo o conforto do moderno meio de transporte que tinha parada justamente ali em frente. A construção da Estação de Canoas, que é claro, merece uma postagem a parte, pois também foi recuperada é inclusive posterior à construção da casa. O rico comerciante porto-alegrense fez questão não só de ser um pioneiro, como também adquirir os terrenos à volta, apostando na futura urbanização e nos lucros que poderia obter. A residência é uma amostra interessante do estilo eclético, com telhados de inspiração bávara, e lambrequins de madeira ao melhor estilo da colônia italiana. Talvez influência do construtor contratado pelo proprietário, que era oriundo daquele país. Uma mostra com objetos e painéis que conta a história do lugar e da cidade preenche as salas e quartos dos dois andares. E é a atração junto com a área verde que oferece aos visitantes em meio a um grande centro urbano, uma ilha de natureza recheada de história...






12 de fevereiro de 2017

A esbelta Pedra Branca


Mais uma preciosidade da serra do mar. Depois de tortuosas estradas repletas de pedras e poeira, chega-se a esta alongada cascata, que surge por trás das árvores nativas. A Pedra Branca com sua altitude elevada, e com um degrau intermediário que lhe dá um formato peculiar dispara um chuvisqueiro que molha os que chegam perto só para observá-la. Afinal, o banho no lugar é um pouco difícil e o melhor é deixar o mergulho para os pontos mais baixos do rio, logo após a queda. Mas é claro que vale a visita. Nem que seja para apreciar com a calma devida, o ambiente formado pelos paredões que acolhem suas cristalinas águas. As imagens falam por si. E um vídeo especial tu ainda vês por aqui...








10 de fevereiro de 2017

Cheio de uva na serra...


Na serra a uva já preenche ondulados parreirais a perder de vista. A colheita está presente nesta época do ano em vários municípios onde esta cultura é predominante. São diversos tipos que vão preencher as mesas e satisfazer o paladar dos que não dispensam esta saudável fruta. Mas é claro que muitas delas se transformam nos festivos espumantes para as noites quentes, e em vinhos que aquecem corações e inspiram mentes. Principalmente quando as temperaturas baixaram pelas bandas do sul. E é da esmerada produção com toques de padronização industrial das vinícolas espalhadas pela região, que vem a beleza da simetria desta cultura. As longas e parelhas fileiras a descer e subir os morros, os tapetes verdes formados nas íngremes encostas, e os cachos de variadas cores quando se olha de mais perto formam um belo espetáculo. Que convida no final deste verão, para a um passeio junto ao frescor da região de origem italiana da serra gaúcha. 










9 de fevereiro de 2017

A Figueira da Paz e o descanso da índia


Talvez ela tenha se despedido ainda em vida de seus filhos e netos, que a deixaram descansar em paz... Debaixo de uma já antiga figueira. Não se sabe ao certo. Apesar de alguns afirmarem com convicção, que uma índia da tribo Arachane de nome Justa deu seu último suspiro na hoje denominada Figueira da Paz, em Arambaré. E há até mesmo, quem tenha visto sua alma vagando por lá... Também não se tem certeza da idade exata da árvore, que segundo estudos teria mais de 400 anos de vida. O suficiente para acompanhar a tradição dos índios de deixar seus mortos por ali, e ver a chegada dos primeiros fazendeiros açorianos nos idos de 1763. Com o tempo cresceu a cidade com suas casas e moradores, e por fim as pousadas com veranistas e turistas a se jogarem nas calmas águas da Lagoa dos Patos. E também desfrutarem da sombra dos 50 metros de diâmetro, da que é considerada a maior árvore de sua espécie cadastrada no estado. Um lugar para reverenciar a paz. E a história dos que já vagavam por estas terras em séculos passados.


7 de fevereiro de 2017

Igreja Bom Jesus, desde 1754



Já faz mais de dois séculos e meio que a bela e preservada Igreja Bom Jesus em Triunfo, observa de frente o Rio Jacuí a passar lentamente bem abaixo da pequena elevação. Com um pequeno caminho na praça frontal rodeado de plátanos a conduzir fiéis e visitantes a porta de madeira, a simpática construção é a terceira mais antiga do Rio Grande do Sul. Mesmo com toda esta trajetória e importância, foi tombada pelo patrimônio histórico somente em 2010, abrindo caminho para o restauro que culminou com bem cuidada pintura externa. 


As modificações arquitetônicas sofridas ao longo das décadas a torna uma representante de um estilo eclético, onde se misturam tendências e modismos de variadas épocas. Suas duas torres bem quadradas com espaços vazados para os sinos, diz-se que abrigava em tempos passados, atentos vigilantes a proteger a cidade. A vista privilegiada ajudava a identificar eventuais ataques de adversários políticos, ou dos vizinhos de fala espanhola nas margens opostas do imponente curso d´água. Talvez seja por isso que o templo, que ainda guarda os túmulos do padre que o idealizou e do fundador de Porto Alegre, esteja de costas para igualmente antigos prédios do núcleo urbano central. Que com seu rico patrimônio histórico ainda tem muito mais a mostrar, e muita história pra contar...