Uma bela pedida para os apaixonados. Se beijar atrás da
cortina d’água desta bela a impactante cascata, e se sentir literalmente em um
filme romântico. Afinal foi isso que os personagens do filme O Quatrilho
fizeram na década de 90. O parque foi reformado no em 2016 para tornar mais
segura esta aventura amorosa, ou mesmo uma singela apreciação. Uma moderna
passarela para fazer esta travessia, substituiu o caminho natural de até bem
pouco tempo. Para entrar no parque é cobrado ingresso, e as corredeiras antes
da queda convidam a um bom banho nos meses de calor. Mas perto dali um mirante de
acesso gratuito, permite a apreciação de frente para a queda. Um lugar tão
impressionante, que foi parar na tela do cinema. Aliás, como tu podes ver por
aqui, magníficos cenários dignos de grandes produções artísticas, é o que não
falta no sul. Ainda mostraremos mais, e de diferentes formas. Já estamos
pensando 2018, com novidades pra ti.
30 de novembro de 2017
24 de novembro de 2017
As estátuas dos rios gaúchos
A
curva e a força. O Sinos e o Caí com suas voltas, e o Gravataí e o Jacuí com
seu volume... Todos estes quatro rios que deságuam no Guaíba, estão
representados na suavidade das Ninfas e na seriedade dos dois Netunos. As
quatro estátuas detalhadamente esculpidas mármore em 1866 pelo italiano José
Obino, representam ao seu modo estas verdadeiras veias do Rio Grande do Sul.
Tendo-se perdido alguns braços ou narizes ao longo de sua tumultuada história, foram
construídas para ser a fonte de água de Porto Alegre em plena Praça da Matriz,
onde mataram a sede de muitos até 1907. Substituídas pelo monumento à Jullio de
Castilhos, foram esquecidas por quase três décadas em um depósito até iram para
a praça Dom Sebastião, observar gerações de alunos do Colégio Rosário,
crescerem ao seu redor. Mais mudanças, e as fontes neste novo século voltaram a
ficar perto das suas origens. Hoje
enfeitam um chafariz, da praça próxima a uma estação de tratamento de águas da
cidade, no bairro Moinhos de Vento. As águas que banham a capital gaúcha, seja
de um rio ou de um lago, estariam supostamente representadas pela estátua de
uma criança, talvez fruto desta relação de deuses das mitologias grega e
romana. Mas esta parece que se perdeu com o tempo, e ninguém sabe onde está...
23 de novembro de 2017
Um passo do inferno
Em outros tempos, tropeiros e suas mulas e cargas, singravam campos entre o sul
e o centro de um país ainda selvagem e carente de caminhos mais formais. Os
passos, ou locais de passagem em um curso d, água, eram até o começo do século
XX, a solução para a transposição de rios. E as agruras de se atravessar um
fileira de homens e animais, muitas vezes acabava em perdas e tragédias. Talvez
seja por isso que no começo do Rio Santa Cruz entre Canela e São Francisco de
Paula, um lugar no limite entre a serra e os campos de cima da serra, tenha
sido nomeado como Passo do Inferno. Mas a coragem desprendida na necessária travessia para dar seguimento o
transporte e o comércio entre regiões distantes, resistiu por muitos anos ao
temido ambiente. E a compensação por tantas perdas acabou por vir com a
construção em 1933 e 1934, da ponte de ferro que trouxe a modernidade para a
região. E o local escolhido acabou conjugando a praticidade com a beleza da
cascata, facilmente avistada por os que atravessam a ainda firme estrutura.
Um lugar incrível, que foi inclusive cenário de produções artísticas...
21 de novembro de 2017
O museu na antiga Casa da Neni
Fica ali em Antônio Prado na Serra Gaúcha, esta
preciosidade. De madeira como eram as casas dos primeiros colonos italianos da
região, e com os característicos lambrequins a enfeitar a borda do telhado, ela
possui uma história centenária. Sua construção data de 1910 e abrigou nos anos
iniciais uma ourivesaria, de propriedade de Antônio Bocchese que residia no
segundo andar. O tempo passou e o comércio seguiu com a lojinha da filha Joana,
conhecida por Neni, que vendia de tudo um pouco incluindo artigos religiosos. E
com direito a propaganda do padre a cada missa na igreja, que como a casa, fica
de frente para a praça central da cidade. O belo prédio com sua coloração
caramelo foi o primeiro a ser tombado, de um conjunto de mais de 40 casas preservadas
da mesma época, espalhadas nas ruas principais. Mas é na Casa da Neni que o Museu
Municipal mostra um pouco da fascinante história dos imigrantes italianos, que corajosamente
subiram a serra a partir do século XIX. No primeiro ambiente, a réplica da
antiga loja já conduz o visitante a outro mundo ao se deparar com os armários e
balcões de madeira escura, repletos de objetos vendidos em outras épocas. E do
outro lado do balcão, abre-se o restante da casa, com seus ambientes com mais
objetos, incluindo até mesmo pedaços de lambrequins que podem ser apreciados mais
de perto. As carteiras onde sentavam os estudantes das escolas pioneiras são a
atração principal do segundo andar de um espaço, que ainda mostra um forno de
barro no pátio dos fundos. Um lugar realmente incrível. Ideal para uma volta ao
tempo dos nossos avós...
17 de novembro de 2017
Antigas Estações de Trem - Amarópolis
Que fica em Santa Amaro, interessante sítio histórico às
margens do Rio Jacuí. Construída em 1883, possui belos traços arquitetônicos e
foi importante para o desenvolvimento desta localidade, hoje um pouco à margem
das modernidades. Fazia parte da linha que vinha de Rio Pardo servia junto com
o transporte fluvial, aos que queriam chegar a Porto Alegre. Mas veio uma nova
linha com uma ponte sobre o Rio Taquari e o trecho foi desativado, ficando a
estação e a comunidade relegada a um segundo plano. Até mesmo a sede do
município passou para General Câmara, pois lá foi instalado um quartel do
exército e um novo terminal ferroviário. E o passado ficou então preservado não
só na Estação Amarópolis, que chegou a sedia um restaurante no começo deste
século, mas em um belo conjunto de casas em estio açoriano e uma igreja de 160
anos... Um lugar incrível que merece mais...
14 de novembro de 2017
Livros no Parque
Não é só na Praça da Alfândega, onde eles estão à venda
neste novembro, é que se pode encontrar boa literatura infantil em Porto
Alegre. No Parque Moinhos de Vento uma biblioteca convida os pequenos a leitura
e atividades lúdicas, debaixo da sombra de suas árvores. Este lugar incrível
que combina cultura e natureza está comemorando 34 anos na mesma época que o
famoso e intensamente frequentado parque celebra seus 45. Com o nome da
escritora infantil Maria Dinorah, empresta livros para a comunidade diariamente
incluindo sábados pela manhã e ocupa uma pequena cabana próxima ao um lago com
patos. Ficar lendo, ou passear nas árvores? Não dá para fazer os dois quase
juntos? Na capital gaúcha parece que dá... Há outras assim em outros lugares,
ou é algo inédito? Fica pergunta que pode ser respondida pelos que leem estas
palavras...
10 de novembro de 2017
A Cascata dos Índios e sua gruta
Que na realidade é chamada de grutão... São 50 metros de
largura por 10 de altura, desta impressionante formação natural, em Santa Lúcia
do Piaí distrito de Caxias do Sul. A cascata formada por uma lâmina d’água que alimenta
o lago ao lado, completa o belo cenário convidativo ao banho de verão. Para
chegar até o local, o visitante é presenteado com uma caminhada não muito longa
por uma faixa gramada, que acompanha o riacho formador da queda. Mas para
descer próximo ao espetáculo principal, é preciso se encorajar por uma trilha
curta, mas um tanto quanto íngreme. Nada que um bom uso cauteloso dos dois
braços não resolva. A paz deste duplo espetáculo da natureza compensa.
9 de novembro de 2017
O histórico cais de Montenegro
Fundamental. Assim era o Rio Caí para se chegar ao interior
do Rio Grande do Sul em outros tempos... Por suas águas, que desembocam no
Guaíba subiram e desceram muito mais que barcos repletos de gente e produtos.
Circularam esperanças em um futuro melhor, a maioria delas motivadas por sonhos
trazidos por aqueles que queriam fazer a América. Portugueses primeiro e
alemães depois, as famílias de imigrantes europeus foram chegando e colonizando
as suas margens. E um cais se fez necessário construir em 1904 na cidade
de Montenegro, para organizar o intenso vai-e-vém dos diversos tipos de
embarcações, e também para conter a fúria das enchentes. Mas a roda da vida seguiu
girando fazendo surgir o trem e depois as estradas e seus carros e caminhões,
deixando o rio e seu cais em segundo plano. A população, porém nunca o deixou
de lado, e seguiu aproveitando toda a beleza da sua paisagem...
7 de novembro de 2017
3 Torres na paisagem do Vale do Caí
Em meio à beleza desta próspera região do sul, as torres de
antigas e artísticas igrejas dão um ar especial ao panorama que se vislumbra, apenas
chegando a uma rua mais alta. Afinal, em cidades com altos e baixos não é
preciso se aventurar em morros da redondeza para apreciar uma vista interessante.
Escolhemos 3, de 3 cidades diferentes, que
observadas do lugar certo são flagradas encravadas em meio às montanhas
do fundo do vale. A Igreja São José de São José do Hortêncio acima, a da Purificação
em Bom Princípio e a dos Três Mártires Rio Grandenses em Presidente Lucena,
nesta ordem logo abaixo, são como joias a enfeitar as pequenas e simpáticas
comunidades que as abrigam e valorizam cada vez mais sua arquitetura. Os
visitantes agradecem ao observá-las de longe, mas também ao chegar mais perto para
apreciar seus ricos detalhes externos e internos. Que merecem outras
postagens...
3 de novembro de 2017
O lilás dos Jacarandás de Porto Alegre
Quando novembro se avizinha no
horizonte, as arborizadas ruas de Porto Alegre vão ganhando uma cor toda
especial. O simpático lilás que preenche os galhos dos jacarandás inundam os
olhos dos passantes, sejam pedestres ou motoristas. Impossível não perceber.
Sua característica cor ganha variados tons conforme a luz incidente. E o fim de
tarde ou começo de uma manhã de sol, acabam por ser especiais para lhe conferir
ainda mais beleza. Espalhados em vários bairros da cidade, também estão
presentes no centro histórico, incluindo a tradicional Praça da Alfândega onde
nesta época do ano acontece a Feira do Livro. Um dos maiores acontecimentos
culturais do sul, atrai inúmeros visitantes a procura das ideias e das utopias
contidas nas páginas de milhares de obras. Mas também os que querem tão somente
aproveitar um passeio agradável, debaixo do belo espetáculo lilás...
1 de novembro de 2017
O belo Cemitério da Santa Casa
O dia de finados leva muitos aos
cemitérios para amenizar a saudade de quem lhe faz falta. E em alguns lugares
como no Cemitério da Santa Casa em
Porto Alegre, a arte e arquitetura enriquecem ainda mais esta lembrança. Os mausoléus
de grandes personagens, e também de grandes fortunas familiares, contam um
pouco da trajetória do povo gaúcho e brasileiro. Basta uma rápida circulação
por seu corredor principal, para presenciar um pouco da história do sul. A arte por trás das delicadas esculturas, de
figuras humanas, de anjos e de santos, caprichosamente esculpidas muitas vezes
em pedras nobres, são um interessantíssimo atrativo. Visitar o lugar com os
olhos livres dos sentimentos de perda, pode se tornar um passeio agradável e marcante,
mesmo compreendendo a tristeza por trás das obras. É assim, em muitas partes do
mundo. E no sul, este cemitério em particular, pode ser uma referência para se
entender não só a herança deixada por aqueles que ali jazem, como um pouco da
saga do povo que construiu uma bela região.
Assinar:
Postagens (Atom)