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24 de novembro de 2017

As estátuas dos rios gaúchos



A curva e a força. O Sinos e o Caí com suas voltas, e o Gravataí e o Jacuí com seu volume... Todos estes quatro rios que deságuam no Guaíba, estão representados na suavidade das Ninfas e na seriedade dos dois Netunos. As quatro estátuas detalhadamente esculpidas mármore em 1866 pelo italiano José Obino, representam ao seu modo estas verdadeiras veias do Rio Grande do Sul. Tendo-se perdido alguns braços ou narizes ao longo de sua tumultuada história, foram construídas para ser a fonte de água de Porto Alegre em plena Praça da Matriz, onde mataram a sede de muitos até 1907. Substituídas pelo monumento à Jullio de Castilhos, foram esquecidas por quase três décadas em um depósito até iram para a praça Dom Sebastião, observar gerações de alunos do Colégio Rosário, crescerem ao seu redor. Mais mudanças, e as fontes neste novo século voltaram a ficar perto das suas origens.  Hoje enfeitam um chafariz, da praça próxima a uma estação de tratamento de águas da cidade, no bairro Moinhos de Vento. As águas que banham a capital gaúcha, seja de um rio ou de um lago, estariam supostamente representadas pela estátua de uma criança, talvez fruto desta relação de deuses das mitologias grega e romana. Mas esta parece que se perdeu com o tempo, e ninguém sabe onde está...



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