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25 de novembro de 2016

Museu do Carvão em Arroio dos Ratos



Foi notícia no mundo inteiro, quando 33 trabalhadores chilenos ficaram presos no subsolo de uma mina de cobre no Chile, em 2010. O drama deles comoveu pelo ineditismo neste novo século, e por expor ao público as agruras desta importante atividade. Principalmente quando realizada abaixo da terra, método com tendência a ser substituído pela mineração a céu aberto. Pois em Arroio dos Ratos já foi igual ao vizinho país sul-americano. Desde o século XIX, este escuro mineral era retirado das profundezas para gerar a energia necessária a iniciante industrialização do sul, e para mover os trens repletos de gentes e mercadorias a cruzarem o pampa. Mas queimar o carvão com o intuito de gerar eletricidade, passou a ser alternativa à região, com a instalação da companhia que ergueu um prédio industrial para este fim, em 1924. Mas que o abandona em 1956 com o fim da atividade, tornando ruína uma parte de sua estrutura, eque hoje recebe os que apenas imaginam como seria esta arriscada atividade.



No lugar, é possível ver o que sobrou das estruturas subterrâneas que retiravam a riqueza, que ainda existe em abundância na região. O Museu do Carvão no prédio que restou mais inteiro, traz ainda um vasto acervo de peças da termelétrica que ali funcionava, incluindo instrumentos de operação e segurança dos trabalhadores, que se aventuravam como verdadeiros tatus em um mundo escuro e inóspito.




Pertencente ao Estado do Rio Grande do Sul passa por dificuldades em um cenário cheio de incertezas. Mas o acervo, a história e a ampla área ao seu redor, podem muito mais. E merecem nossa atenção e mais investimentos, sejam eles públicos, privados, ou mesmo uma parceria dos dois. Para que ao valorizarmos este passado, possamos entender o presente e criar o que está por vir...




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