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19 de dezembro de 2016

Museu da Baronesa


A baronesa era filha de ingleses que estavam abrindo uma filial do Banco de Londres em Pelotas, no século XIX. E seu presente de casamento dado pelo sogro, conhecido charqueador da cidade, foi uma ampla chácara onde seu marido construiu bela residência, utilizado por mais duas gerações. E ela está aberta há mais de 30 anos a toda a comunidade na forma de um interessantíssimo museu, que mostra com amplitude os usos e costumes de uma época marcante. Os detalhes artísticos do prédio rosado, já chamam a atenção antes mesmo de se entrar neste mundo a parte. E no interior de cada peça surgem móveis e objetos que vão desvendando o estilo de vida dos que o habitaram. As roupas usadas em encontros sociais, vestidas em singelos manequins facilitam o imaginar das diversas cenas ocorridas no belo mobiliário tão bem conservado. 



Em cada uma das peças em que o visitante vai passando, uma nova experiência pode ser intensamente vivida. Estão presentes lá, sala, quartos, a cozinha e o banheiro, todos eles muito bem caracterizados. Os delicados azulejos com motivos holandeses da cozinha, importados da Europa como outros objetos em exposição, mostram o cuidado que a família cultivava com a construção do seu ambiente.


A algibeira no centro da casa (uma espécie de poço que captava também a água da chuva) era um símbolo da estrutura necessária à autonomia completa. E a delicada beleza dos móveis da sala onde as moças conversavam com seus futuros maridos, escancara a preocupação com o romântico e a arte de todo um grupo de pessoas que passaram por ali. 


A área verde ao redor da propriedade por fim, é um convite não só a vivência em um ambiente ao ar livre, como também a entender os sonhos e anseios dos que construíram tudo aquilo.

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