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25 de janeiro de 2017

Uma baleia no Museu


Até barcos foram mobilizados para tentar desencalhar uma baleia jubarte, na beira do mar de Capão Novo em 2010. E conseguiram... Mas, muito ferida, acabou retornando suas 25 toneladas um dia depois, às proximidades da areia de onde não saiu mais viva. Em seu caminho da Antártida, às águas quentes do norte do Brasil onde se reproduz, acabou por se perder chegando à costa gaúcha, onde iniciou o descanso eterno de seu esqueleto. Que agora pode ser visitado em Imbé.  Com muitas informações interessantes, o Museu de Ciências Naturais, vinculado ao Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (CECLIMAR), é agora sua morada para desfrute dos que escolhem este belo programa praiano.  Muito bem montado ao lado de animais empalhados, o conjunto de seus ossos dá a exata ideia do seu tamanho, muito maior que um veículo de passeio. Apreciá-lo faz entender um pouco mais da imensa diversidade que navega nos mares do sul. Mas não é só da água salgada que vem as  coleções do lugar. O ambiente litorâneo um pouco mais longe da faixa de areia é desvendado em sua fauna, flora, geografia e história geológica. Lá se pode conhecer um pouco mais da rica fauna da mata atlântica, que convive lado a lado com uma planície recheada por um verdadeiro colar de lagoas de água doce. E ainda alguns rios e lagunas que chegam até o oceano. A evolução natural da região ao longo dos milhões de anos do nosso planeta, também se faz presente trazendo inclusive os restos mortais de animais que morreram muito antes da baleia deste novo século. Como é o caso do tigre de dente de sabre, e outros contemporâneos dos dinossauros. Um lugar para aprender, e entender o contexto de uma região do sul, simplesmente fantástica. 


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