Elas e suas histórias. No dia internacional da mulher, a
homenagem vem de uma interessantíssima história de cura em Santa Lúcia do Piaí,
interior de Caxias do Sul, protagonizada por uma alma feminina. Nascida na Áustria
em 1818, Bárbara Maix que ficou órfã de pai e mãe aos 15 anos, teve que deixar
a pátria mãe, perseguida pelo governo de Viena que não via com bons olhos a ordem
religiosa que tentara criar. A solução foi à migração para o Brasil onde
desembarcou em 1848, fundando um ano depois a Congregação das Irmãs do
Imaculado Coração e Maria, que se espalhou por todo o país a ajudar o próximo. E
quase um século mais tarde nas montanhas da serra gaúcha, o desenganado menino Onorino
Ecker foi o beneficiário de um milagre atribuído a esta lutadora. Com o corpo
quase todo queimado por água fervente, seus pais ouviram de um médico o
desabafo de que nada mais podia fazer. Foi quando um grupo de persistentes
mulheres se pôs a rezar pedindo a intersessão de Bárbara, para serem atendidas
poucos dias depois com a recuperação daquela pobre alma. A história, resgatada
e revalorizada em fins do século passado, resultou no processo de beatificação
desta lutadora de fé em 2010. E em frente à praça central desta simpática
comunidade, uma estátua relembra a cena de dois homens levando o queimado em
uma rede nos ombros, por 15 Km de picadas no mato até o hospital. Homenageam-se
muito as lutas femininas dos pragmáticos tempos modernos. Mas as religiosas de
outrora e sua fé a remover montanhas, e enfrentar a morte, também podem servir
de exemplo neste dia especial...
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